Ficamos mais
tempo do que o previsto em
Xique-Xique. Teve cólica de mulher, conversas, internet,
decisões, e nisto ficamos 3 dias. Para desafogar preocupações fomos tomar banho
no Rio. Que bonitas aquelas casinhas do outro lado da água doce!
Dia seguinte
fomos para o povoado próximo que indicaram: Marreca Velha. Lá é pequeno,
disseram. Chão e poeira, chegamos lá de tarde. Duas ruas o povoado, mas com
cerca de 50 casas. Nós 3 concordamos: gente demais para nossa proposta.
Voltamos, um dia a mais na barulhenta Xique-Xique.
No retorno veio
a decisão: vamos atravessar o Rio, visitar aquela ilha, do outro lado de lá do
banho que tomamos. Parecia que Rio pedia travessia, todos estes dias a
acariciar nossos olhos.
À noite
preparamos tudo – para o outro lado do Rio não tem como ir de carro. Reduzimos
ao máximo as bagagens, ficaram duas mochilas, uma mala de “Gringa”, tambor,
sanfona.
Na manhã
seguinte encontramos Renivaldo no cais, tô indo pra lá, povoado Gado Bravo.
Subimos no barquinho e no outro lado daquele braço de Rio São Francisco já
desembarcamos cantando e tocando.
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