Menino de apelido ‘Torrado’ não estava. Nem lá nem cá, cadê
ele para nos despedirmos?
Disse moça: ele não gosta de despedida, e gostou de vocês.
Deve de estar chorando por aí em algum canto.
Vasculhamos toda povoação, e nada dele.
A pequena Geisiane, nos seus 5 anos, estava presente na hora do tchau. Pouco antes, após a apresentação de ‘Gringa Errante’ foi a primeira a me abraçar. Um abraço tão forte e silencioso a prender minhas pernas.
Na despedida deu outro abraço forte, foi de colo em colo em
nós três.
E quando saímos de carro, correu até o lado do veículo,
quando já estávamos dentro, e deu-me sua pequena mão pelo vidro. Olhou nos meus
olhos longo tempo, apertou minha mão, leve sorriso no rosto. Até que soltou e
voltou para casa, caminhando com passos leves e olhar baixo, em seu
silêncio de menina.
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